junho 06, 2009

Os animais são meus amigos... e eu não como meus amigos.


"Os animais são meus amigos... e eu não como meus amigos".
George Bernard Shaw – ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1925 "pela obra poética, marcada pelo idealismo e pelo humanismo” – é o autor desta frase. Ao seu lado, outras figuras históricas registraram a doçura de seus pensamentos em favor dos animais, vendo-os não como objeto de desejo em suas mesas, mas como seres viventes, dignos de compartilhar com eles próprios - homens - o banquete da vida. Adiante, alguns exemplos que colhemos num trabalho de Rildo Silveira:

ALBERT EINSTEIN: “Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem da vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade”.

LEONARDO DA VINCI: “Criamos a nossa vida da morte de outros seres. Os homens e as feras não são mais do que eternos cemitérios ambulantes, túmulos uns dos outros. Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um
animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem”.

MAHATMA GHANDI: “Deveríamos ser capazes de recusar-nos a viver se o preço da vida é a tortura de seres sensíveis. Em meu pensamento, a vida de um cordeiro não é menos importante do que a vida de um homem”.

PITÁGORAS: “Os animais dividem conosco o privilégio de ter uma alma. Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres inanimados e dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos
outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento, não pode colher a alegria e o amor”.

DARWIN: “A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana. Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais. Os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento”.

BUDDHA: “O homem implora a misericórdia de Deus, mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder”.

Há muitas razões para que alguém renuncie definitivamente a sustentar sua vida com o sofrimento e a vida de outros seres. A compaixão – baseada na realidade da Vida Una – é certamente o motivo mais elevado. Os Mestres de Sabedoria dizem que devemos considerar os
animais como nossos “irmãos mais novos” (assim como consideramos a eles, os Mestres, como nossos “irmãos mais velhos”).

O motivo “menos nobre”, a seguir, poderia ser o refinamento de nossas vibrações. A alimentação cárnea entra em simpatia direta com a herança animal de nosso corpo, limitando a expansão da consciência e influenciando o comportamento humano. Entre os animais, a relação entre o consumo de carne e a ferocidade é claramente demonstrada.

Finalmente, o motivo menos nobre de todos (mas não menos inteligente) está na saúde do corpo físico. O intestino humano – por seu longo comprimento, diferentemente do intestino curto dos animais carnívoros – não foi feito para a assimilação da carne, cuja toxidez nos envenena por seu longo tempo de permanência ali. A propósito, um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, revela que os consumidores de carne têm 70% a mais de chance de desenvolver câncer
de cólon (quem já presenciou esse sofrimento sabe o que ele significa). De que argumento mais necessitamos para assimilar a advertência do Senhor Buddha?

Fonte: http://www.uniaoplanetaria.org.br. Por Walter Barboza.

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